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sábado, 29 de dezembro de 2012

Perdido



Bateu forte quando a vi. Parada. A respiração mais uma vez ofegou, a mão gelou e novamente flutuei. senti as mesmas sensações que um dia desejei esquecer. E a vi, parada, listando meus medos e comprando meus sonhos a preço barato. Me vi perdido na vontade de tê-la novamente em meus braços, sentir o peso leve do seu corpo, o cheiro suave e adocicado do perfume que ela usava, a maciez de sua pele roçando na minha pele quente. E a cada gesto que ela executava meu coração batia em intensa sincronia com seus movimentos, e cada gesto batia mais forte ainda. eu queria estar ali, acompanhando-a nessa performance de movimentos puros. Mais me perdi em estradas nas quais ela me esqueceu, me perdi na sua doce magia. Me perdi ali.


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